Nossos fiéis companheiros.
Sempre tive cachorros na minha vida.
Também sempre tive muita sorte com todos eles,
foram todos muito especiais.
Quando bem criança, minha casa era um verdadeiro zoológico:
peixinhos prateados, canarinhos, periquitos, coelhos, galinho garnizé,
cachorros, tartarugas, era um agito só.
Um dia minha mãe tentou dar um basta:
ou os bichos ou eu aqui em casa, não aguento mais !!!!
Como ela não teve resposta, nunca mais ela repetiu a condição...
Da raça pequinesa, nós tínhamos um casal
e numa de suas ninhadas nasceram 9 filhotinhos, foi uma loucura.
Meu pai criava pastor alemão, lindos, lindos.
Minha mãe não tinha uma tigela que não estivesse
ocupada com meus peixinhos.
Eu ganhava aos montes de minhas amiguinhas japonesas,
que quase não falavam o português e estudavam comigo.
Como agradecimento seus pais me presenteavam
com os peixinhos e o famoso doce de feijão japonês !
Que delícia !!!!!
Meu pai mandou fazer um aquário para mim,
num tempo que não se via isso para vender!
Tartarugas de água e de terra,
e que hoje estão na moda para os aquaristas,
mas acabo de ver uma reportagem mostrando o desequilíbrio ecológico
que elas estão provocando, pois elas crescem
e estão sendo abandonadas em lagoas, parques, rios.
Que absurdo!
Numa brincadeira a tartaruga de terra mordeu o dedão do pé do meu pai!
O coelho era o Otto, branquinho e fofíssimo.
Perdi a conta de quantos "filhos" ele teve na sua vida.
O casalzinho garnizé era um show de colorido.
Mas o tempo passa e aos poucos a gente vai tendo que diminuir
a quantidade de animais de estimação, tanto pelo trabalho,
quanto pela falta de espaço no quintal de uma casa na cidade,
e também pelo aumento de nossas responsabilidades que acompanham
o nosso crescimento.
Mas que foi bom isso eu não nego nunca!
Nenhum comentário:
Postar um comentário