Uma coisa que sempre desejei foi morar num lugar assim:
muito verde ao redor,
silêncio,
só os sons da natureza,
muitos pássaros,
muita calma, paz,
ter a família ao redor,
ver os netos correndo por todo lado,
se divertindo com tanto espaço.
Também vivenciei isso quando criança,
sempre aproveitando as férias escolares junto de meus avós materno.
Subir em árvores, ter arranhões nas pernas,
joelhos "sujinhos", era o mais comum.
Tinha meus primos com os seus outros primos e
era uma agitação só.
O que eu mais gostava era do meu estilingue!!!
Haja mamona para aguentar tantas estilingadas !!!!
Até o dia em que acertei no meu avô!
Foi sem querer, foi ele quem passou pelo meio da brincadeira,
mas não me perdoava por ter acertado justo nele!
Hoje, sendo avó, imagino que ele nem ligou,
é claro que naquela brincadeira toda, ele também
sabia que atravessar a nossa frente era um perigo!
Tenho saudades de meus avós,
de ver toda noite, meu avô ao lado do rádio,
ouvindo o Repórter Esso,
do cheirinho da cozinha da casa deles,
do imenso quintal que era um pequeno pomar,
do forno de barro para assar pão...
do olhar deles...
Tudo isso me vem na lembrança
quando vejo um quadro como esse.
Era bom demais, pena que não volta!
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