sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Sobre bebês. Muito lindo!

Essa mensagem é de autoria desconhecida e
foi publicada no editorial da revista
Coleção Susy - ano1 - n° 10, editora Minuano.
É como se fosse uma prece feita pelo bebê:
" Dizes que sou o futuro,
não me desampares no presente.
Dizes que sou a esperança da paz,
não me induzas à guerra.
Dizes que sou a promessa do bem,
não me confies ao mal.
Dizes que sou a luz dos teus olhos,
não me abandones às trevas.
Não espero somente o teu pão,
dá-me luz e entendimento.
Não desejo só a festa do seu carinho,
suplico-te amor com que me eduques.
Não te rogo apenas brinquedos,
peço-te bons exemplos e boas palavras.
Não sou simples ornamento de teu carinho,
sou alguém que te bate à porta em nome de Deus.
Ensina-me o trabalho e a humildade,
o devotamento e o perdão.
Compadeça-te de mim e orienta-me
para que seja bom e justo.
Corrija-me enquanto é tempo, ainda que eu sofra...
Ajude-me hoje para que amanhã
eu engrandeça sua obra e a de Deus."

Ter um filho não é apenas a alegria da espera, a graça de ter um "bonequinho" maravilhoso, que se mexe e nos completa.
É muito mais que isso.
São anos a perder de vista com cuidados, atenção, vigilância.
Um filho é o reflexo da educação que recebeu.
É claro que existem discrepâncias.
Às vezes temos pessoas problemas que não entendemos o por quê de estarmos passando por essa situação.
Mas Deus sabe o por quê.
E com Ele não se discute.
Costumo pensar que as situações difíceis acontecem porque Deus confia na nossa capacidade em procurar uma solução.
Somos imediatistas, não nos damos tempo para pensar sensatamente.
Esse é o grande problema.
O mundo atual é ilusório, é excesso de "modernismo".
Não precisamos de tudo isso para sobreviver.
Se tudo funcionasse como diz a propaganda, a felicidade estaria em nossas mãos.
Um teto, alimento, roupa e ar é tudo que a vida pede para ser executada.
O resto é procurar dinheiro para sustentar as aparências.
A correria, o trabalho excessivo, o sem fim de contas a pagar é resultado do nosso excesso de comodismo.
Queremos tudo o que aparece.
Costumo dizer como exemplo que, desde Cristo, e lá se vão 2008 anos, o ser humano é conhecido
em toda a sua história.
Não tinha luz elétrica, telefone, geladeira, ferro para passar roupa, antibióticos, analgésicos,
hospitais e mais uma infinidade de coisas.
E o ser humano está vivo e se propagando por todo o mundo até hoje.
Então só me resta pensar que somos os culpados por essa vida atribulada que temos.
Quando o homem só se preocupar com a essência da vida, aí sim alcançaremos a plenitude de viver.
Queremos cada vez mais coisas e isso vai ter seu preço.
O tempo passa tão rápido que não damos conta do que já se foi e lamentamos depois. Sempre.
Por isso, insisto, ter um filho "é uma promissória assinada em branco, sem data de vencimento".
Está em nossas mãos ensinar os verdadeiros valores para nossas crianças.
Ensinar a presença de Deus, não importa a religião. Todas praticadas pelo bem comum são boas.
E família.
A família é e sempre será o porto seguro de todas as pessoas.
Li isso:
"Ser mãe é viver para sempre com o coração fora de seu corpo".
Só quem é mãe de corpo e alma é que consegue entender o alcance destas palavras.


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